terça-feira, 4 de novembro de 2008

Naboo

Uma jóia brilhante no Anel Externo, Naboo tem renome em toda a galáxia como um centro de paz e aprendizado. Suas belas cidades coexistem em harmonia com as planícies gramadas e as colinas que as cercam. O clima é temperado, e os predadores mais perigosos são relegados, principalmente, ao peculiar núcleo aquático de Naboo. Ao contrário da maioria dos planetas que possuem núcleos de lava, Naboo é vazado e preenchido com oceanos que correm em seu centro. E, nessas águas profundas, são encontrados os ferozes Sando Aqua e Assassino Marítimo Opee.
Além dos humanos Naboo, há outra espécie nativa civilizada: os Gungans. Ao contrário dos pacifistas Naboo, os Gungans mantém um exército permanente, e sabe-se que já houve conflitos entre tribos. Na maior parte do tempo, os Chefes Gungan mantêm a paz e há tempo para se concentrar em coisas mais refinadas, como a contínua evolução da tecnologia das bolhas hidrostáticas que sustentam suas cidades subaquáticas. Em certo momento, embora os Naboo e Gungans não estivessem em conflito ativo, havia uma inegável tensão entre eles. Assim, eles raramente se misturavam.
Os pacíficos Naboo foram pegos totalmente de surpresa quando a Federação do Comércio lançou uma invasão ao seu planeta e tomou o controle do governo. Muitos Naboo pereceram sob o comando rígido do Vice-Rei Neimoidiano. A Rainha forjou uma aliança com os Gungans e um ataque de retaliação em duas frentes foi lançado para libertar Naboo e capturar o Vice-Rei.
Considerados como uma das culturas mais esclarecidas da galáxia, os Naboo construíram sua grande civilização a partir de uma origem humilde. Através dos séculos, evoluíram de simples colonos para artistas, acadêmicos e inventores.
Sua história começa em cerca de 3.950 ABY no planeta Grizmallt, com a ascensão ao trono da Rainha Elsinoré den Tasia. Para começar seu reino, Tasia introduziu uma nova era de exploração e colonização. Sob seu comando, Grizmallt passou as décadas seguintes lançando centenas de expedições ao espaço desconhecido. A maioria destas missões falhou com a destruição ou perda das naves colonas enquanto procuravam por mundos habitáveis, muito além das rotas hiperespaciais conhecidas. Nos últimos dias de sua vida, a Rainha Tasia patrocinou pessoalmente a última destas expedições. Com a bênção de um famoso Mestre Jedi, a nave colona Beneficent Tasia e suas naves de apoio, Constant e Mother Vima, partiram de Grizmallt em busca de fortuna e glória. A expedição tinha como destino o perigoso quadrante sul da galáxia, local de poucos povoados naquela época. Em Grizmallt, o derradeiro desejo da Rainha Tasia foi que esta última expedição encontrasse um lar no espaço inexplorado. Porém, pouco depois de sua morte, a Beneficent Tasia também se calou.
Os habitantes de Grizmallt assumiram que a Beneficent Tasia havia sido perdida como outras antes dela. Mas na verdade, a nave sobreviveu aos muitos perigos do espaço desconhecido. Embora severamente danificada e sem poder contatar Grizmallt, a expedição finalmente chegou à órbita de Naboo. Como se fossem guiados pelo último desejo de Tasia, os colonos descobriram que Naboo era um mundo fértil e pacífico, rico em recursos naturais e muito capaz de sustentar vida humana. Em aproximadamente 3.900 ABY, os colonos de Grizmallt aterrissaram oficialmente em Naboo.
Passadas algumas semanas desde sua chegada, os colonos encontraram os Gungans, a espécie nativa do planeta. Embora no início houvesse desconfiança mútua, nenhuma das espécies foi agressiva, e os humanos puderam estabelecer seu primeiro povoado sem incidentes. Nas décadas seguintes os colonos lentamente se espalharam pela maior massa de terra do planeta, construindo cidades e vilas para suportar a população crescente. Os colonos humanos se mantiveram nas planícies gramadas e no litoral, invadindo o território Gungan apenas ocasionalmente. Apesar disso, a tensão entre os humanos (que agora se denominavam Naboo, em homenagem a seu novo lar) e os Gungans permaneceu forte.
A vida em Naboo não era particularmente difícil e os colonos logo descobriram que tinham tempo de sobra para as artes e as ciências. Eles estabeleceram uma monarquia eleitoral, construíram lindas cidades, como Theed, e mantiveram uma cultura pacífica que valoriza a educação, as artes, a ecologia, e o avanço científico. O planeta é um membro respeitado da República e seus líderes são vistos como bem-educados e sociais.
Os Naboo são pacifistas rígidos. Como resultado, conflitos entre as comunidades Naboo e os Gungans não existem. E embora os Naboo pesquisem e inventem num amplo campo de novas tecnologias, eles raramente empregam seus conhecimentos na área militar. Os Naboo reconhecem a necessidade de se defender, mas a maioria de seus veículos e armas de combate são importados de outros sistemas. Os Naboo, então, modificam estes equipamentos para que se ajustem às suas necessidades e não agridam o meio ambiente.
Infelizmente, embora geralmente bem-educados, os Naboo são um pouco ingênuos e consideram seu estilo de vida confortável um direito de nascença. Além disso, muitos Naboos antigamente viam a outra espécie inteligente do planeta, os Gungans, com certa suspeita e preconceito. Especificamente, os Naboo acreditavam que os Gungans eram bárbaros e menos inteligentes por manterem uma cultura guerreira. Felizmente, a maioria destes preconceitos se dissolveu quando a Rainha Amidála e o Chefe Nass reuniram as duas espécies durante a Batalha de Naboo.
Embora os Naboo não fossem tão ativos na República quanto outros sistemas, eles marcaram presença no Senado antes do surgimento do Império. Em 52 ABY, os Naboo elegeram o Senador Palpatine para o Senado Galáctico. Com o tempo, ele se tornaria Chanceler Supremo e um dos homens mais poderosos na galáxia.
Naboo e sua população se tornaram conhecidos em toda a galáxia em 32 ABY quando explodiu a guerra com a Federação do Comércio. Furiosa com a nova política da República de taxar as Rotas de Livre Comércio, a Federação do Comércio escolheu o pacífico planeta Naboo, mundo natal de Palpatine, para um bloqueio devastador. Sob a liderança de Nute Gunray e Rune Haako, a Federação do Comércio manteve Naboo refém até finalmente lançar uma invasão em larga escala ao planeta. Os Naboo não estavam bem equipados para se defender de tal ataque, embora alguns grupos de resistência tenham emergido para combater as forças da Federação do Comércio.
Apesar dos esforços das Forças de Segurança Reais, a Federação do Comércio facilmente capturou a cidade capital de Theed. No entanto, Gunray não conseguiu aprisionar a Rainha Amidála, que foi resgatada por Jedis e levada para Coruscant. Aparecendo diante do Senado Galáctico, Amidála pôs em pauta um Voto de Não-Confiança ao Chanceler Supremo Finis Valorum. Logo depois, Valorum foi deposto e Palpatine foi eleito em seu lugar.
Amidála retornou a Naboo com uma poderosa comitiva que incluía: os Jedi Qui-Gon Jinn e Obi-Wan Kenobi; um ex-escravo chamado Anakin Skywalker; Jar Jar Binks, um pária Gungan; as leais criadas da Rainha; e o Capitão Panaka, o fiel e corajoso guarda-costas pessoal da rainha. Com a ajuda de Jar Jar, Amidála encontrou os Gungans e forjou a paz com o governante Chefe Nass. Sob a liderança de Nass, o Grande Exército Gungan marchou contra a Federação do Comércio enquanto as Forças de Segurança Reais lançaram um ataque a Theed. A própria Amidála capturou Nute Gunray, enquanto o Corpo de Batalha Espacial atacou a Nave de Controle Dróide da Federação do Comércio. O jovem Skywalker deu o golpe final, destruindo a Nave de Controle Dróide. O planeta foi finalmente libertado e os Naboo e Gungans tinham finalmente fundido uma poderosa aliança.
Mesmo depois da guerra com a Federação do Comércio, os Naboo permaneceram pacifistas. Eles mantêm apenas um pequeno exército de soldados voluntários conhecidos como as Forças Reais de Segurança (FRS). As FRS incluem o Corpo de Batalha Espacial que usa os cintilantes caças estelares N-1 como seu veículo principal. A Guarda de Segurança das FRS é a principal responsável por manter a paz nas grandes cidades, como Theed, enquanto a Guarda Palaciana é encarregada de proteger o Rei ou Rainha e a corte real. Durante situações de combate ou emergências, as forças terrestres das FRS usam um pequeno quadro de veículos, incluindo os speeders Gian e Flash.

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